VAZOU! Vasseur EXPÕE o QUE ESTÁ ERRADO com a Ferrari no GP do Japão!

A temporada de 2025 da Fórmula 1 está apenas começando, mas a Ferrari já enfrenta um turbilhão de desafios que colocam a equipe de Maranello no centro das atenções – e não pelos melhores motivos. No Grande Prêmio do Japão, disputado em Suzuka no último fim de semana, a Scuderia teve mais uma atuação apagada, com Charles Leclerc terminando em quarto e Lewis Hamilton apenas em sétimo. O resultado, longe do esperado para uma equipe que terminou 2024 como vice-campeã de construtores, gerou uma onda de críticas, especialmente da imprensa italiana. Mas o que realmente está acontecendo nos bastidores? Frédéric Vasseur, chefe da equipe, não se esquivou e expôs os problemas que estão travando o potencial do SF-25. Vamos mergulhar nessa crise que agita o paddock e entender o que Vasseur revelou sobre a Ferrari.

A corrida em Suzuka foi um reflexo cruel da situação atual da Ferrari. Leclerc, que largou em quarto, conseguiu manter a posição, mas ficou a mais de 16 segundos do pódio, conquistado por Oscar Piastri, da McLaren. Hamilton, por sua vez, sofreu com uma estratégia arriscada de largar com pneus duros e enfrentou dificuldades para extrair ritmo do carro, cruzando a linha de chegada em sétimo, quase 50 segundos atrás do vencedor, Max Verstappen. O resultado rendeu 18 pontos à Ferrari, o melhor da temporada até agora, mas insuficiente para aplacar a frustração dos tifosi. Com apenas 35 pontos após três corridas, a equipe ocupa a quarta posição no Mundial de Construtores, atrás de McLaren, Mercedes e Red Bull – uma queda vertiginosa em relação ao desempenho de 2024.

Vasseur, conhecido por sua abordagem direta, não fugiu das perguntas incômodas após a prova. Em entrevista à imprensa, ele admitiu que a Ferrari está longe de maximizar o potencial do SF-25. “Não acho que conseguimos extrair o melhor do carro, mas isso é verdade para quase todo o grid, exceto talvez Verstappen”, declarou. Segundo o francês, o principal problema está no equilíbrio do carro e na gestão dos pneus, dois fatores críticos em uma pista exigente como Suzuka. “Estamos a dois ou três décimos dos líderes na classificação, e isso se reflete na corrida. Precisamos trabalhar no equilíbrio e na forma como usamos os pneus para liberar o desempenho que sabemos que o carro tem”, explicou.

A análise de Vasseur aponta para uma questão técnica recorrente: o SF-25 não está conseguindo encontrar a janela ideal de operação. Leclerc reforçou essa percepção, destacando que o carro é competitivo em voltas rápidas, mas perde ritmo ao longo das stints, especialmente em condições de alta temperatura, como as enfrentadas no Japão. Hamilton, por sua vez, foi mais crítico, mencionando problemas na traseira do carro que comprometeram sua confiança nas curvas de alta velocidade. “Tivemos dificuldades para fazer os pneus funcionarem, e isso nos custou tempo”, disse o heptacampeão, visivelmente frustrado.

Mas os problemas da Ferrari vão além da pista. A temporada começou com tropeços significativos: na Austrália, uma estratégia equivocada em condições de chuva jogou Leclerc e Hamilton para fora da zona de pontos, enquanto na China, uma desclassificação dupla por irregularidades técnicas – desgaste excessivo na prancha do assoalho – azedou a vitória de Hamilton na corrida sprint. Esses incidentes expuseram falhas na preparação da equipe, algo que Vasseur reconhece, mas tenta minimizar. “Não é o começo ideal, mas já passamos por isso nos últimos dois anos. Não precisamos mudar nossa abordagem, apenas continuar dando pequenos passos”, afirmou, lembrando a recuperação impressionante da Ferrari em 2024.

A imprensa italiana, no entanto, não comprou o otimismo de Vasseur. O *Corriere della Sera* deu nota 5 à equipe, chamando o desempenho de “medíocre”, enquanto a *Sky Sport Italia* descreveu Leclerc como um “símbolo da mediocridade” por não conseguir ultrapassar a barreira do quarto lugar. As críticas também miram a falta de desenvolvimento do SF-25. “É curioso que Leclerc diga que mudanças profundas são necessárias, enquanto Vasseur insiste que o carro tem potencial a ser explorado”, ironizou um jornal italiano, sugerindo uma desconexão entre piloto e chefe.

Outro ponto levantado é a integração de Hamilton. A chegada do heptacampeão era vista como o ingrediente que levaria a Ferrari ao topo, mas até agora, ele não encontrou o ritmo esperado. Vasseur defendeu seu piloto, destacando que Hamilton ainda está se adaptando ao carro e à dinâmica da equipe. “Lewis mostrou na sprint da China que pode entregar. Não é justo julgá-lo por três corridas”, argumentou. Ainda assim, a pressão sobre Hamilton cresce, especialmente com Leclerc superando-o consistentemente.

Olhando para o futuro, Vasseur aposta no Grande Prêmio do Bahrein, que abre oficialmente a temporada 2025 neste fim de semana, para mostrar progressos. “Tivemos um bom ritmo nos testes de pré-temporada em Sakhir. Será uma chance de entender melhor o carro e corrigir o que está faltando”, disse. A Ferrari planeja introduzir atualizações aerodinâmicas, focando na estabilidade traseira e na eficiência dos pneus, mas o desafio é enorme: a McLaren, atual líder, parece intocável, e a Red Bull de Verstappen continua sendo a referência.

Enquanto a Ferrari luta para encontrar seu caminho, o paddock já especula sobre as consequências dessa crise. Vasseur conseguirá repetir a virada de 2024, quando levou a equipe do meio do pelotão à vice-liderança? Ou os problemas do SF-25 são mais profundos do que ele admite? No Bahrein, todos os olhos estarão voltados para Maranello. Uma coisa é certa: na Fórmula 1, nada é mais emocionante do que uma redenção – ou uma queda. E você, acredita que a Ferrari vai se recuperar, ou o sonho do título está mais distante do que nunca?

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