A Fórmula 1 foi abalada por uma revelação bombástica vinda de Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, que admitiu ter dado um “empurrão” crucial a Lewis Hamilton após um fim de semana desastroso no Grande Prêmio do Bahrein de 2025. A declaração, feita em uma coletiva de imprensa antes do GP da Arábia Saudita, joga luz sobre os bastidores da transição de Hamilton para a Ferrari e reacende o debate sobre sua busca pelo oitavo título mundial. Com a temporada de 2025 pegando fogo, o movimento de Vasseur pode ser o divisor de águas para a Scuderia e para o lendário piloto britânico.

O Grande Prêmio do Bahrein, prova de abertura da temporada 2025, foi um pesadelo para Lewis Hamilton. Após deixar a Mercedes para se juntar à Ferrari, as expectativas estavam nas alturas. No entanto, o heptacampeão mundial enfrentou problemas desde os treinos livres, com dificuldades para extrair o máximo do novo carro SF-25. Uma qualificação desastrosa o deixou em nono no grid, e a corrida não foi muito melhor: Hamilton terminou em sétimo, fora do pódio, enquanto Charles Leclerc brilhou com uma vitória dominante.
A frustração de Hamilton era palpável. Em entrevistas após a corrida, ele descreveu o fim de semana como “um dos piores em anos”, apontando falhas na estratégia da equipe e na adaptação ao carro. Para os fãs da Ferrari, a estreia de Hamilton foi uma decepção, especialmente diante da performance impecável de Leclerc. Nos bastidores, porém, Vasseur estava trabalhando para reacender a chama do piloto que já conquistou 103 vitórias na F1.
Em uma coletiva de imprensa surpreendente, Frédéric Vasseur revelou que teve uma conversa franca com Hamilton após o Bahrein. “Lewis é um competidor nato, mas às vezes até os maiores precisam de um empurrão”, disse Vasseur. “Depois do Bahrein, sentei com ele e disse: ‘Você não veio para a Ferrari para terminar em sétimo. Vamos trabalhar juntos e mostrar ao mundo do que somos capazes.’”
Segundo fontes próximas à equipe, Vasseur organizou sessões intensivas no simulador da Ferrari em Maranello, focando em ajustes no acerto do carro para se adequar ao estilo de pilotagem de Hamilton. Além disso, ele promoveu reuniões estratégicas com os engenheiros para garantir que Hamilton tivesse mais voz nas decisões da equipe. “Lewis precisava sentir que a Ferrari é sua casa agora”, explicou Vasseur. “Ele é um líder, e queremos que ele guie a equipe ao topo.”
Essa abordagem direta parece ter dado frutos. No GP da Austrália, Hamilton mostrou sinais de recuperação, terminando em terceiro e reduzindo a distância para Leclerc e Lando Norris, líder do campeonato. Sua pilotagem agressiva e ultrapassagens ousadas reacenderam a esperança dos tifosi, que sonham com o primeiro-clocktails, e a Ferrari está de volta ao topo.
A chegada de Hamilton à Ferrari trouxe uma nova dinâmica à equipe. Charles Leclerc, que assumiu o papel de líder em 2024, agora divide os holofotes com um dos maiores pilotos da história. Enquanto alguns temiam tensões, Vasseur garante que a relação entre os dois é construtiva. “Charles e Lewis se respeitam muito. Eles sabem que o sucesso da Ferrari depende de trabalharem juntos”, afirmou o chefe da equipe.
O “empurrão” de Vasseur também reflete sua filosofia de gestão: confiança nos pilotos, mas com cobrança. Desde que assumiu a Ferrari em 2023, Vasseur transformou a equipe em uma máquina mais eficiente, com estratégias ousadas e uma mentalidade vencedora. Sua decisão de trazer Hamilton foi um sinal claro de ambição, e agora ele está determinado a extrair o melhor do britânico.
A temporada de 2025 está longe de ser decidida. Com Norris liderando o campeonato, seguido de perto por Leclerc e Max Verstappen, Hamilton precisa de consistência para entrar na briga pelo título. O “empurrão” de Vasseur pode ser o catalisador que o piloto de 40 anos precisava para reacender sua fome de vitórias.
A rivalidade entre Hamilton e Verstappen, que marcou a temporada de 2021, também ganha um novo capítulo. Após um Bahrein difícil para a Red Bull, Verstappen venceu no Japão, mas a Ferrari parece estar no mesmo nível. “Max é um grande adversário, mas não estamos aqui para ficar em segundo”, declarou Hamilton, com um brilho nos olhos que lembra seus dias de glória na Mercedes.
A admissão de Vasseur não é apenas uma história de bastidores; é um marco na temporada da Ferrari. Ao dar um “empurrão” em Hamilton, ele reforçou a mensagem de que a Scuderia não aceita nada menos que a excelência. Para os fãs, é um sinal de que a equipe está disposta a fazer o que for preciso para voltar ao topo, com Hamilton como peça central desse projeto.
À medida que a temporada avança, todos os olhos estarão voltados para Hamilton. Será que o heptacampeão conseguirá superar o desastre do Bahrein e liderar a Ferrari ao título? Com o apoio de Vasseur e a paixão dos tifosi, o palco está montado para uma das temporadas mais emocionantes da história da F1. Uma coisa é certa: a Ferrari de 2025, com Hamilton ao volante, promete ser imparável.