Princesa adormecida de 790 milhões de anos é encontrada em um caixão, com pele rosada, preservada pela misteriosa pérola do primeiro imperador Qin

Em 8 de março de 2014, o voo MH370 da Malaysia Airlines, um Boeing 777 a bordo, desapareceu do radar sem deixar vestígios durante a rota de Kuala Lumpur para Pequim. Este evento permanece um dos maiores mistérios da história da aviação. Agora, mais de onze anos depois, um cientista australiano, Vincent Lyne, da Universidade da Tasmânia, anunciou uma descoberta inovadora que pode desafiar teorias anteriores sobre o destino do voo. Seu estudo, publicado no Journal of Navigation, afirma ter localizado o local da queda do avião em um buraco de 6.000 metros de profundidade na extremidade leste da Broken Ridge, no Oceano Índico. Esta revelação pode finalmente lançar luz sobre este capítulo sombrio e fornecer respostas para as famílias das vítimas.

Desde o desaparecimento do voo MH370, inúmeras teorias têm ocupado o público: teria sido um acidente, um sequestro ou mesmo um ato deliberado do Capitão Zaharie Ahmad Shah? A investigação oficial, apoiada pela Malásia, Austrália e China, não conseguiu localizar os principais destroços, apesar de anos de buscas no Oceano Índico. Alguns destroços, incluindo um flap de asa que foi parar na ilha de Reunião em 2015, confirmaram que o avião deve ter caído no oceano. No entanto, a causa e o local exatos da queda permanecem obscuros. A pesquisa de Lyne agora propõe uma nova hipótese baseada em uma combinação de análises técnicas e pistas até então ignoradas.

Lyne argumenta que o voo MH370 não caiu por falta de combustível, como frequentemente se supõe, mas que o capitão realizou um pouso forçado controlado, semelhante ao famoso pouso do Capitão Chesley “Sully” Sullenberger no Rio Hudson em 2009. Danos no flap da asa e outros detritos encontrados, segundo Lyne, indicam uma manobra deliberada que falhou quando o avião atravessou uma onda com a asa direita. Sua teoria é corroborada pela análise de dados de satélite do sistema Inmarsat, que recebia sinais regulares da aeronave, bem como por uma trajetória de voo descoberta no simulador doméstico do capitão. Essa trajetória, que o FBI inicialmente descartou como irrelevante, levou a uma interseção com a longitude do Aeroporto de Penang, onde o avião foi detectado pela última vez pelo radar.

O local do acidente identificado por Lyne, um buraco profundo na região acidentada de Broken Ridge, é descrito como um “esconderijo perfeito”. A paisagem subaquática acidentada, com enormes cristas e fossos profundos, pode explicar por que buscas anteriores, incluindo as da Ocean Infinity e de equipes internacionais, não tiveram sucesso. A descoberta aumentou a esperança de que uma nova busca direcionada possa finalmente localizar os destroços. Lyne pede uma investigação urgente deste local, pois representa a pista mais promissora até o momento. Seu trabalho é apoiado por outros especialistas, como o investigador canadense de acidentes aéreos Larry Vance, que também acredita que o pouso foi controlado em águas rasas.

A revelação atraiu a atenção mundial, especialmente entre os familiares das 239 vítimas, muitas das quais eram da China, Malásia e Austrália. Para eles, a incerteza sobre o destino de seus entes queridos é um tormento constante. Protestos em Pequim e ações judiciais contra o governo malaio demonstram sua desconfiança em relação às investigações até o momento. Alguns familiares esperam que o avião não tenha caído, mas sim sido levado para um local desconhecido. No entanto, a teoria de Lyne, que sugere um ato deliberado do piloto, levanta novas questões: teria sido um ato de desespero, uma motivação política ou alguma outra causa ainda desconhecida?

Apesar das novas descobertas, muitas perguntas permanecem. Por que o avião permaneceu em espera por 20 minutos ao largo de Sumatra, como observaram especialistas em aviação? Houve negociações com o governo da Malásia, como alguns especulam? O governo da Malásia recentemente sinalizou interesse em retomar as buscas, possivelmente com a assistência da empresa americana Ocean Infinity, que poderia receber uma recompensa de até US$ 70 milhões pela descoberta dos destroços. O Ministro dos Transportes, Anthony Loke, enfatizou a necessidade de descobrir a verdade para que as famílias sejam atendidas.

Enquanto o mundo aguarda novos desdobramentos, a descoberta de Lyne reacendeu o debate sobre o voo MH370. Sua teoria poderia não apenas solucionar o mistério do paradeiro do avião, mas também mudar a forma como investigamos desastres aéreos. No entanto, a verdade sobre o voo MH370 permanece enterrada nas profundezas do Oceano Índico, e somente uma recuperação bem-sucedida dos destroços poderia trazer clareza definitiva.

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