A Fórmula 1 foi sacudida por uma bomba vinda diretamente de Helmut Marko, consultor sênior da Red Bull, que revelou detalhes surpreendentes sobre o contrato de Max Verstappen com a equipe. Em uma entrevista explosiva antes do Grande Prêmio da Arábia Saudita de 2025, Marko abriu o jogo sobre cláusulas secretas, valores astronômicos e a pressão para manter o tetracampeão mundial na equipe. Com a temporada de 2025 em pleno andamento e rumores de uma possível saída de Verstappen, as declarações de Marko agitam o paddock e prometem mudar o rumo do mercado de pilotos.

Um contrato fora da curva

Max Verstappen, aos 27 anos, é o pilar da Red Bull desde sua estreia meteórica em 2016. Após conquistar quatro títulos mundiais consecutivos, o holandês se tornou o ativo mais valioso da F1. Segundo Marko, o contrato de Verstappen, que se estende até 2028, é “diferente de qualquer outro na história da Fórmula 1”. Ele revelou que o acordo inclui uma cláusula de desempenho que permite a Verstappen sair caso a Red Bull não forneça um carro competitivo, capaz de mantê-lo no top 3 do campeonato.

“Max é um talento geracional. Ele não aceita ficar em segundo plano”, disse Marko. “Se não entregarmos um carro vencedor, ele tem o direito de buscar outros caminhos.” Essa cláusula, que já era especulada, ganhou contornos ainda mais dramáticos com a revelação de que Verstappen pode ativá-la já no final de 2025, caso a Red Bull não recupere o domínio perdido para McLaren e Ferrari.

Além disso, Marko deixou escapar que o salário de Verstappen é “estratosférico”, superando os 100 milhões de euros por ano, incluindo bônus por vitórias e títulos. “É um investimento, não um custo”, justificou Marko, destacando que Verstappen é a chave para manter a Red Bull no topo.

Pressão após um início turbulento

A temporada de 2025 começou com desafios para a Red Bull. No Grande Prêmio do Bahrein, Verstappen terminou fora do pódio, prejudicado por problemas de confiabilidade na RB21. Embora tenha se recuperado com uma vitória no Japão, a equipe enfrenta concorrência feroz de Lando Norris, da McLaren, e Charles Leclerc, da Ferrari. A saída de Adrian Newey, gênio aerodinâmico da Red Bull, para a Aston Martin em 2025, também alimentou dúvidas sobre o futuro da equipe.

Marko admitiu que a pressão sobre Verstappen é enorme. “Max sabe que o carro precisa melhorar. Ele é exigente, e isso nos força a sermos melhores.” A relação entre Verstappen e a Red Bull, embora sólida, mostrou sinais de tensão em 2024, com rumores de desentendimentos internos e interesse de equipes rivais, como Mercedes e Aston Martin.

O jogo das equipes rivais

As revelações de Marko reacendem as especulações sobre o futuro de Verstappen. A Mercedes, que recentemente confirmou George Russell como líder, foi apontada como destino potencial, mas a equipe optou por investir em Kimi Antonelli. Já a Aston Martin, liderada por Lawrence Stroll, sonha em formar uma superdupla com Verstappen e Fernando Alonso, aproveitando a chegada de Newey e o motor Honda em 2026. Segundo fontes, Stroll estaria disposto a oferecer um contrato de “um bilhão de libras” para atrair o holandês.

No entanto, Marko minimizou essas ameaças. “Max é leal à Red Bull, mas ele quer vencer. Se continuarmos entregando resultados, ele não vai a lugar nenhum.” Essa confiança, porém, depende da capacidade da Red Bull de superar os desafios técnicos e estratégicos de 2025.

Uma rivalidade em ebulição

As declarações de Marko também jogam lenha na rivalidade entre Verstappen e seus adversários, especialmente Norris e Leclerc. Após o Bahrein, Norris provocou Verstappen, dizendo que “a Red Bull não é mais imbatível”. Leclerc, por sua vez, elogiou a consistência da Ferrari, sugerindo que Verstappen “pode estar sentindo a pressão”. Essas alfinetadas, combinadas com a incerteza sobre o contrato, tornam cada corrida um capítulo crucial na saga de Verstappen.

O holandês, conhecido por sua franqueza, respondeu às provocações com um sorriso irônico. “Falam muito, mas no final é na pista que se resolve. Vamos ver quem ri por último.” Sua determinação em provar seu valor promete elevar o nível de competitividade em 2025.

Um divisor de águas para a F1

A revelação de Marko sobre o contrato de Verstappen é mais do que uma fofoca de paddock; é um divisor de águas para a Fórmula 1. Com cláusulas que dão a Verstappen controle sobre seu futuro, o tetracampeão se coloca como o maestro do mercado de pilotos. Para a Red Bull, o desafio é claro: manter o carro competitivo e o piloto satisfeito, ou arriscar perdê-lo para uma rival.

A temporada de 2025, já marcada por reviravoltas, ganha um novo tempero com essa incerteza. Será que Verstappen permanecerá fiel à Red Bull, ou veremos o maior piloto da atualidade em novas cores? Uma coisa é certa: enquanto Verstappen estiver na pista, a Fórmula 1 será um espetáculo imperdível.