O senador Ron Johnson acaba de sugerir a ideia de enviar Obama para Guantánamo. Essas pessoas não estão trollando… elas estão preparando o terreno. Para prisões. Para julgamentos de fachada. Para uma ditadura. Não riam disso. Chame pelo que é: fascismo com um sorriso

O senador Ron Johnson fez recentemente uma declaração chocante ao se referir ao ex-presidente Barack Obama na prisão de Guantánamo. Essa declaração não é apenas uma frase nobre ou uma piada inofensiva. Ela reflete uma tendência preocupante, na qual ideias extremistas estão gradualmente sendo introduzidas na mente do público, como forma de se preparar para ações mais contundentes no futuro. Esta não é a primeira vez que esse tipo de declaração vem de figuras políticas influentes. Elas são os primeiros tijolos para construir uma história que justifique atos de violação da liberdade e da democracia.

Tais apelos são frequentemente disfarçados sob a capa de “proteção nacional” ou “contra inimigos internos”. No entanto, se olharmos mais profundamente, os vemos sob a sombra de um pensamento perigoso: o fascismo disfarçado. A sugestão de prender um ex-presidente sem provas legais claras, ou a ideia de realizar julgamentos, não é apenas um insulto aos valores democráticos, mas também um esforço para familiarizar o público com a ideia de opressão política. Essas medidas não acontecem da noite para o dia. Elas foram construídas gradualmente, por meio de declarações chocantes, apelos vagos, mas empolgados, e uma estratégia de comunicação para paralisar os protestos da sociedade.

O assustador é que essas ideias não se limitam às palavras. Elas são um trampolim para ações mais concretas, como expandir o poder das agências de segurança pública, limitar a liberdade de expressão ou até mesmo estabelecer formas mais rígidas de controle social. A história provou que ditaduras muitas vezes começam com palavras aparentemente inofensivas, mas gradualmente se normalizam aos olhos do público. Quando as pessoas param de reagir a declarações como as do senador Johnson, é o momento em que a porta que leva à ditadura se abre.

Não podemos ignorar esses sinais. A democracia não é imutável; é vulnerável e requer proteção contínua da população. Chamar essas ações pelos nomes corretos – fascismo – é o primeiro passo para combatê-las. O público precisa estar ciente de que tais palavras não são uma piada, mas parte de um longo plano para corroer os alicerces democráticos. Seja cauteloso, manifeste-se e não deixe que o silêncio se torne cumplicidade diante da ameaça existente.

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