MCLAREN DETONA: “SEM VERSTAPPEN, RED BULL FICA ATRÁS DA EQUIPE B!”

A temporada de 2025 da Fórmula 1 tem sido marcada por uma reviravolta impressionante no cenário competitivo, com a McLaren assumindo o protagonismo e desafiando a hegemonia da Red Bull, que dominou as últimas temporadas. Recentemente, uma declaração polêmica do CEO da McLaren, Zak Brown, agitou o paddock: ele afirmou que, sem Max Verstappen, a Red Bull Racing ficaria atrás até mesmo de sua equipe irmã, a Racing Bulls. A frase, dita com convicção, reflete a confiança da McLaren em sua performance ascendente e expõe as dificuldades enfrentadas pela Red Bull em 2025, especialmente no que diz respeito ao desempenho de seu segundo piloto, Yuki Tsunoda, que até concordou com a provocação de Brown.

A McLaren, que voltou a brilhar com Lando Norris e Oscar Piastri, tem se destacado pela consistência e pela capacidade de gerenciar os pneus de forma impecável, especialmente em condições de calor, como foi visto no GP de Miami, onde a dupla da equipe britânica terminou com mais de 35 segundos de vantagem sobre o terceiro colocado. O carro MCL39, projetado com um sistema de resfriamento de freios traseiros que intriga rivais, tem permitido à equipe explorar uma janela operacional ampla, garantindo competitividade tanto em circuitos de alta velocidade, como Spa-Francorchamps, quanto em pistas travadas, como Hungaroring. Essa versatilidade tem colocado a McLaren como a referência em 2025, liderando o campeonato de construtores e desafiando os adversários a encontrarem respostas para seu domínio.

Enquanto isso, a Red Bull enfrenta um cenário bem diferente. Após anos de supremacia, impulsionada pelo talento de Verstappen e pelo trabalho genial de Adrian Newey, que deixou a equipe em maio de 2024, a Red Bull viu seu desempenho despencar. O RB21, carro da temporada atual, sofre com problemas de equilíbrio e superaquecimento de pneus, especialmente em curvas lentas e médias, o que tem dificultado a vida de seus pilotos. Verstappen, tetracampeão mundial, continua sendo o pilar da equipe, conquistando poles e vitórias mesmo em condições adversas, como no GP do Japão, onde superou as McLarens de Norris e Piastri. No entanto, seus 155 pontos no campeonato de pilotos contrastam drasticamente com os apenas 7 pontos conquistados por Tsunoda, evidenciando a fragilidade da Red Bull sem seu astro principal.

A declaração de Brown, embora provocadora, encontra eco nos números. A Racing Bulls, equipe secundária da Red Bull, soma 36 pontos no campeonato de construtores, superando a contribuição de Tsunoda na equipe principal. Liam Lawson, que começou 2025 como companheiro de Verstappen, foi rebaixado após apenas duas corridas, e Tsunoda, promovido da Racing Bulls, não conseguiu se adaptar ao RB21. O japonês admitiu publicamente que a Red Bull provavelmente ficaria atrás da equipe irmã sem Verstappen, reforçando a percepção de que o holandês é o principal responsável por manter a equipe competitiva. Essa situação expõe um problema crônico da Red Bull: a dificuldade em encontrar um segundo piloto capaz de acompanhar o ritmo de Verstappen, algo que já se manifestou com nomes como Pierre Gasly, Alexander Albon e Sergio Pérez.

A crise na Red Bull não se limita ao desempenho na pista. Nos bastidores, a saída de Christian Horner, após 20 anos como chefe de equipe, marcou o fim de uma era. Substituído por Laurent Mekies, a equipe tenta se reorganizar, mas enfrenta incertezas, especialmente com rumores sobre uma possível saída de Verstappen para a Mercedes ou até a Aston Martin. Toto Wolff, chefe da Mercedes, já confirmou conversas com o holandês, e a possibilidade de uma transferência antes de 2026 tem mantido o paddock em alerta. Verstappen, por sua vez, condiciona sua permanência a mudanças estruturais na Red Bull, incluindo uma descentralização de poder que reduza a influência de Horner, mesmo após sua saída.

Para reagir à McLaren, a Red Bull planeja atualizações significativas no RB21 para os GPs da Bélgica e Hungria, antes da pausa de verão. Helmut Marko, consultor da equipe, afirmou que os novos componentes visam melhorar a eficiência aerodinâmica e a tração, áreas onde a McLaren leva vantagem. No entanto, a tarefa não será fácil. A McLaren, com sua dupla de pilotos em grande forma e um carro que parece imbatível em diversas condições, não mostra sinais de fraqueza. As próximas corridas serão cruciais para determinar se a Red Bull conseguirá recuperar terreno ou se a provocação de Zak Brown se consolidará como uma verdade na temporada de 2025.

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