Charles Leclerc exigiu um salário maior que o de Lewis Hamilton para renovar seu contrato com a Ferrari, e a reação do chefe Vasseur surpreendeu a todos!

O mundo da Fórmula 1 foi abalado por uma notícia chocante: Charles Leclerc, o prodígio monegasco da Scuderia Ferrari, teria exigido um salário maior que o de seu novo companheiro de equipe, a lenda viva Lewis Hamilton, para renovar seu contrato com a equipe italiana. Esse pedido ousado, que coloca Leclerc no centro das atenções, gerou ondas de reações no paddock. Mas o que realmente surpreendeu os observadores foi a resposta inesperada do chefe da Ferrari, Frédéric Vasseur, que lidou com a situação com uma mistura de pragmatismo e calma, reforçando assim sua imagem de estrategista astuto.

A história começa com as negociações em torno da renovação do contrato de Leclerc, que agora vai até 2029. De acordo com fontes próximas à equipe, incluindo a Gazzetta dello Sport , Leclerc teria pedido um salário anual superior a € 60 milhões, uma quantia que o colocaria acima de Hamilton, cujo salário na Ferrari para 2025 é estimado em cerca de € 50 a € 60 milhões por ano, de acordo com várias publicações como Capital e Le Parisien . Essa demanda marca uma virada para Leclerc, frequentemente visto como o “príncipe” da Ferrari, mas que agora parece querer afirmar seu status como o líder indiscutível dentro da equipe. Com um contrato progressivo, seu salário pode chegar a € 50 milhões até 2029, uma progressão que reflete sua confiança em seu papel central nas ambições da Ferrari.

Essa ousada demanda salarial surge em um momento em que a Ferrari deu um golpe de mestre ao recrutar o heptacampeão mundial Lewis Hamilton para a temporada de 2025. A chegada do britânico, que substitui Carlos Sainz, perturbou o equilíbrio dentro da equipe. Sainz, cujo salário era de cerca de € 11 milhões, segundo a Forbes , representava um fardo financeiro muito menor. Com Hamilton, a Ferrari não só quebrou o banco, como também teve que lidar com a dinâmica entre dois pilotos de alto calibre. Leclerc, ciente de sua importância para a equipe — ele foi a ponta de lança da Ferrari por várias temporadas e venceu o Grande Prêmio de Mônaco em 2024 — viu essa situação como uma oportunidade para renegociar seu status.

O que torna isso ainda mais fascinante é a reação de Frédéric Vasseur. Ao contrário do que se poderia esperar, o chefe da Ferrari não buscou impor uma hierarquia rígida entre seus pilotos. Em entrevista à Autohebdo , Vasseur afirmou que queria manter a igualdade entre Leclerc e Hamilton, fiel à filosofia que estabeleceu com Leclerc e Sainz em anos anteriores. “Demonstramos que não temos um número um nas últimas temporadas”, afirmou, descartando especulações sobre uma possível rivalidade interna. Essa abordagem foi uma surpresa, pois muitos esperavam que Vasseur favorecesse Hamilton, dado seu histórico e reputação global. Em vez disso, ele optou por promover Leclerc enquanto integrava Hamilton, enfatizando o papel fundamental do monegasco na transição da equipe para 2025.

Vasseur também enfatizou a importância de Leclerc na preparação para a próxima temporada. Com sua experiência na Ferrari, Leclerc será a “referência” da equipe durante os primeiros testes, ajudando Hamilton a se adaptar ao carro e ao ambiente de Maranello. Essa responsabilidade acrescida justifica, em parte, o pedido salarial de Leclerc, que vê seu papel evoluir para além do de um simples piloto. Este é um sinal forte: a Ferrari conta com a complementaridade entre suas duas estrelas para reconquistar um título mundial, uma ambição ausente desde 2008 entre os construtores e 2007 entre os pilotos.

No entanto, esta situação não é isenta de riscos. A coabitação de dois pilotos tão talentosos pode criar tensões, especialmente se Leclerc continuar a afirmar a sua liderança. Observadores questionam se a Ferrari conseguirá gerir esta dinâmica, especialmente porque a temporada de 2026 introduzirá novos regulamentos de motores, uma questão crucial para a equipa. A cláusula de rescisão incluída no contrato de Leclerc, que pode ser ativada no final de 2026, acrescenta outra camada de incerteza. Se os resultados não forem divulgados, o monegasco poderá considerar outras opções, apesar da sua ligação à Ferrari.

Enquanto isso, os tifosi prendem a respiração. A chegada de Hamilton e a ascensão de Leclerc à proeminência prometem uma temporada explosiva em 2025. Vasseur, com sua calma lendária, parece ter as cartas na mão para transformar essa ambição salarial em uma força motriz para a equipe. Mas uma pergunta permanece: Leclerc conseguirá superar Hamilton, não apenas em salário, mas também na pista? A resposta será decidida no Grande Prêmio da Austrália, em 16 de março de 2025.

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