Em um anúncio que abalou os mundos do esporte e do entretenimento, a estrela da WNBA Brittney Griner e a lendária apresentadora e atriz Whoopi Goldberg teriam declarado sua intenção de deixar os Estados Unidos, alegando que “não são valorizadas o suficiente” em seu país natal. A notícia, que rapidamente se tornou viral nas redes sociais e foi amplamente discutida em portais de notícias, gerou uma tempestade de reações, desde apoio fervoroso até críticas contundentes, reacendendo debates sobre reconhecimento, igualdade e o tratamento de figuras públicas nos EUA.

Brittney Griner, bicampeã olímpica e uma das maiores estrelas do basquete feminino, ficou no centro das atenções em 2022, quando foi detida na Rússia por acusações relacionadas a posse de cannabis. Sua prisão de quase dez meses gerou um debate global sobre desigualdade racial e de gênero, especialmente considerando o contraste entre o apoio recebido por ela e por outros atletas masculinos em situações semelhantes. Após sua libertação, Griner voltou às quadras com ainda mais determinação, mas também com uma visão crítica sobre a forma como sua trajetória foi tratada pela mídia e pelo público americano. “Eu dei tudo pelo meu país, mas sinto que meu valor é medido por manchetes sensacionalistas, não pelas minhas conquistas”, teria dito a atleta, segundo fontes que circularam na internet.
Whoopi Goldberg, por sua vez, é uma figura icônica, vencedora do Oscar e co-apresentadora do programa *The View*, conhecida por suas opiniões contundentes sobre política, cultura e justiça social. Recentemente, ela expressou frustração com o que descreve como uma “obsessão americana por drama e controvérsia”, em detrimento do reconhecimento de talentos genuínos. Em uma suposta declaração, Goldberg teria afirmado: “Brittney e eu representamos o melhor da América, mas este país prefere nos derrubar a nos erguer. Talvez seja hora de buscar um lugar onde o talento seja realmente respeitado.” A menção de Griner em seu discurso reforça a conexão entre as duas, que compartilham a experiência de serem mulheres negras bem-sucedidas em um país que, segundo elas, nem sempre valoriza suas contribuições.

A suposta decisão de deixar a América vem em um contexto de tensões sociais e políticas crescentes nos Estados Unidos. Nos últimos anos, a sociedade americana tem enfrentado divisões profundas sobre questões como racismo sistêmico, desigualdade de gênero e liberdade de expressão. A detenção de Griner na Rússia foi vista por muitos como um exemplo das disparidades enfrentadas por mulheres negras, enquanto Goldberg frequentemente enfrentou críticas por suas posições progressistas, incluindo ataques de figuras conservadoras como o ex-presidente Donald Trump. Em 2024, Trump chegou a zombar de Goldberg nas redes sociais, sugerindo que “ninguém a queria” no Canadá, em resposta a rumores anteriores de que ela planejava deixar o país caso ele fosse reeleito.
Nas redes sociais, a reação à notícia foi polarizada. Alguns usuários expressaram solidariedade, destacando as dificuldades enfrentadas por Griner e Goldberg como figuras públicas. “Brittney arriscou tudo pelo basquete, e Whoopi abriu portas para tantas mulheres negras na mídia. Se elas sentem que não são valorizadas, isso diz mais sobre a América do que sobre elas”, escreveu um fã no X. Por outro lado, críticos acusaram as duas de ingratidão, apontando seus sucessos e privilégios. “Griner ganha milhões, e Goldberg tem um contrato milionário com a ABC. Como podem dizer que não são valorizadas?”, questionou outro usuário.
No entanto, é importante notar que a veracidade dessa história permanece sob escrutínio. Fact-checks realizados por sites como *Check Your Fact* e *Lead Stories* indicaram que não há evidências concretas de que Goldberg ou Griner tenham feito tais declarações em 2024. Rumores semelhantes, muitas vezes originados em sites satíricos como *SpaceXMania* ou *tintinhthanh.online*, já circularam anteriormente, incluindo alegações de que Goldberg planejava deixar o país com outras celebridades, como Megan Rapinoe ou Taylor Swift. Esses sites frequentemente publicam conteúdos fictícios para gerar engajamento, o que levanta dúvidas sobre a legitimidade da notícia.
Apesar das incertezas, o impacto cultural dessa história é inegável. A narrativa de Griner e Goldberg toca em questões reais: o sentimento de desvalorização enfrentado por mulheres negras, mesmo aquelas que alcançam o auge de suas carreiras, e a pressão constante para que figuras públicas se conformem às expectativas da sociedade. Griner, com sua luta por visibilidade no esporte feminino, e Goldberg, com sua voz incansável na luta por justiça, representam a resiliência de quem desafia normas opressivas. Seja verdade ou não, a ideia de que elas considerariam deixar a América reflete um descontentamento profundo com a forma como o talento e a identidade são tratados.
Enquanto o mundo aguarda confirmações oficiais, a história de Brittney Griner e Whoopi Goldberg já se tornou um símbolo de resistência e um convite à reflexão. Será que a América está pronta para valorizar suas estrelas como elas merecem, ou continuará a perder talentos para a indiferença e a controvérsia? Apenas o tempo dirá.