Ela disse que se lembrava de brincar de roda com os irmãos de Madeleine e deu detalhes sobre a casa da família, que “acabaram se confirmando”.A mulher declarou ao tribunal que as memórias recuperadas por meio da hipnose são “genuínas”.A ré pareceu aceitar a possibilidade de não ser a criança desaparecida, afirmando estar “disposta a aceitar” as conclusões da polícia.
No entanto, ela insistia que não podia descartar suas memórias “se fossem verdadeiras”, o que a deixava incerta sobre sua verdadeira identidade.Os promotores acusaram a Sra. Wandelt de assediar os pais de Madeleine por meio de contatos repetidos durante um período de oito meses.A alegada campanha de perseguição envolveu o envio de e-mails, telefonemas e aparições na residência da vítima entre junho de 2022 e fevereiro deste ano.

Uma mulher polonesa que alegava ser Madeleine McCann não queria dar à sua família “falsas esperanças”.O tribunal ouviu que a Sra. Wandelt contatou a Operação Grange pela primeira vez em junho de 2022, enviando um e-mail que começava com: “Olá, estou escrevendo porque acho que posso ser Madeleine McCann”.Ela apresentou oito razões que sustentavam sua crença de que era a criança desaparecida.A Sra. Wandelt, de Lubin, no sudoeste da Polônia, será julgada juntamente com Karen Spragg, de 61 anos, de Caerau, Cardiff.
Ambas as mulheres se declararam inocentes das acusações de perseguição.ÚLTIMAS NOTÍCIAS:
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Julia Wandelt afirmou ter 69,23% de compatibilidade com Madeleine McCann | GO GET FUNDING
Durante seu depoimento, a Sra. Wandelt explicou suas dúvidas de longa data sobre sua herança polonesa, citando diferenças físicas em relação ao casal que a criou em Wrocław.Ela revelou que havia solicitado um teste de DNA a eles para verificar o parentesco.O tribunal ouviu que as sessões de hipnose para relaxamento haviam desencadeado o que ela descreveu como memórias de infância envolvendo a família McCann.Segundo relatos, a Sra. Wandelt entrou em contato com a irmã de Madeleine, Amelie McCann, de 20 anos, descrevendo-a como “minha única esperança” de provar sua ligação com a criança desaparecida.

Questionada sobre sua identidade no tribunal, ela respondeu: “Sim, de acordo com os documentos do tribunal”, mantendo, porém, a afirmação: “Não acredito que eu seja filha deles”.A Sra. Wandelt expressou frustração com a forma como as autoridades policiais lidaram com seu caso, afirmando: “Se a polícia tratou o caso da filha deles da mesma forma que me tratou, não me surpreende que não a tenham encontrado.”Ela criticou a Polícia Metropolitana por se recusar a providenciar testes de DNA, sugerindo que essa abordagem demonstra por que Madeleine continua desaparecida.
Ela disse aos jurados: “A polícia não está interessada em encontrar a filha de Kate e Gerry. Ainda não sei por que eles não quiseram fazer o teste de DNA.”

Apesar de ter passado oito meses sob custódia, a Sra. Wandelt disse sentir “compaixão” pela família McCann.Ela se emocionou ao insistir que sua busca não era motivada por publicidade, afirmando: “Eu só queria descobrir quem eu sou.”