Durante quase três décadas, o caso do desaparecimento de Rui Pedro Teixeira Mendonça, em Lousada, assombrou Portugal. Agora, um novo testemunho chocante pode finalmente lançar luz sobre o mistério que dividiu famílias e paralisou uma nação inteira.

O avô de Rui Pedro, internado recentemente em estado crítico num hospital do norte do país, terá feito uma confissão de última hora à polícia, revelando informações inéditas sobre uma amostra de ADN que permaneceu selada desde 2003.

Segundo fontes próximas da investigação, a declaração do idoso foi gravada oficialmente, minutos antes de entrar em coma. O conteúdo, descrito como “perturbador e decisivo”, foi imediatamente transferido para a Polícia Judiciária sob sigilo absoluto.

De acordo com informações obtidas pela imprensa, o homem revelou conhecer detalhes sobre uma recolha biológica que nunca foi incluída nos relatórios forenses oficiais do caso. Essa amostra, alegadamente armazenada numa caixa lacrada, poderá conter vestígios compatíveis com o desaparecimento.
Os investigadores, surpreendidos pela revelação, deslocaram-se rapidamente à morada indicada pelo avô. Lá, encontraram documentos envelhecidos, um saco com roupas antigas e um frasco identificado com iniciais que coincidem com as de Rui Pedro T. M.
Especialistas em genética forense confirmaram que o frasco foi encaminhado para análise laboratorial imediata. Os resultados preliminares, previstos para as próximas semanas, poderão reabrir oficialmente um caso considerado “sem solução” desde o início dos anos 2000.
A família de Rui Pedro reagiu com choque e emoção. A mãe, Filomena Teixeira, afirmou à comunicação social que “sempre acreditou que alguém dentro do círculo familiar ou próximo sabia mais do que dizia”. As suas palavras reacenderam a esperança em milhões de portugueses.
Fontes hospitalares relataram que o avô, em delírio, repetia frases como “eu guardei para o proteger” e “não era o momento certo para dizer a verdade”. As suas últimas palavras foram descritas como “cheias de arrependimento e culpa”.
Os investigadores acreditam que a amostra pode estar relacionada com o veículo usado no dia do desaparecimento, que foi visto perto da escola de Rui Pedro. A hipótese de contaminação ou encobrimento deliberado começa a ganhar força entre os peritos.
Enquanto o laboratório realiza os exames genéticos, a Polícia Judiciária reavalia todos os registos de provas arquivadas. Um novo grupo de peritos independentes foi nomeado para garantir transparência e evitar qualquer interferência institucional.
A notícia provocou uma onda de comoção nacional. As redes sociais inundaram-se de mensagens de solidariedade à família Mendonça e de críticas às autoridades que, durante anos, falharam em fornecer respostas convincentes à sociedade portuguesa.
O Ministério Público, confrontado com a nova evidência, confirmou oficialmente a reabertura parcial do inquérito. O processo, considerado o mais longo da história moderna portuguesa, poderá agora avançar para uma fase de revisão judicial sem precedentes.
Analistas criminais destacam que, se o ADN encontrado for confirmado como pertencente a Rui Pedro, a descoberta poderá alterar a narrativa do caso e expor omissões graves na investigação original. A credibilidade das instituições pode ser posta à prova.
Fontes próximas à Polícia Judiciária revelaram ainda que o nome de Afonso Dias, principal suspeito desde 1998, voltou a ser mencionado em documentos internos. No entanto, os investigadores admitem que novas pistas apontam para outras pessoas até agora nunca interrogadas.
Os peritos forenses portugueses contam agora com apoio técnico de laboratórios internacionais, especializados em análise de ADN degradado. O objetivo é garantir que os resultados sejam conclusivos e possam ser apresentados em tribunal sem margem para dúvidas.
Entre a população de Lousada, o clima é de expectativa e tensão. Muitos moradores, que acompanharam o caso desde o início, afirmam que “finalmente a verdade pode emergir”, embora temam que a revelação traga mais dor à família Mendonça.
Fontes policiais confirmaram que o local onde o frasco foi encontrado será alvo de escavações e exames geológicos. A suspeita é de que outros objetos tenham sido escondidos na propriedade, incluindo documentos ou roupas de Rui Pedro.
Entretanto, jornalistas e investigadores independentes questionam como uma prova tão crucial pôde permanecer fora dos registos oficiais durante mais de duas décadas. A resposta, segundo alguns, poderá estar ligada a falhas administrativas e pressões políticas.
O advogado da família Mendonça exigiu a máxima transparência, pedindo que todo o material seja verificado na presença de observadores internacionais. “Não podemos permitir mais erros. Portugal deve a verdade a Rui Pedro”, declarou emocionado.
Os investigadores esperam que o avô, caso recupere do coma, possa prestar um novo depoimento detalhado. Contudo, os médicos descrevem o seu estado de saúde como “muito delicado”, tornando incerta qualquer possibilidade de nova audição.
O caso, agora reaberto, poderá redefinir o entendimento sobre uma das maiores tragédias criminais do país. Se confirmadas as novas evidências, a verdade escondida durante mais de vinte anos poderá finalmente vir à tona — e com ela, a justiça há muito esperada.
Enquanto Portugal aguarda ansiosamente, uma única pergunta ecoa por todo o país: o que realmente aconteceu a Rui Pedro Teixeira Mendonça? A resposta pode estar, finalmente, dentro de um pequeno frasco de vidro, guardado durante décadas por um avô em silêncio.