Recentemente, Mel Gibson, renomado ator e cineasta, voltou a ser destaque na mídia com alegações bombásticas contra Oprah Winfrey, uma das figuras mais influentes do entretenimento global. Em uma série de declarações que chocaram Hollywood, Gibson afirmou que Oprah teria usado sua vasta rede de contatos e influência para tentar silenciá-lo permanentemente na indústria cinematográfica. Essas acusações reacenderam debates sobre poder, influência e supostos segredos obscuros que permeiam os bastidores da elite de Hollywood, trazendo à tona questões sobre liberdade de expressão e manipulação dentro do setor.

Gibson, conhecido por filmes icônicos como Coração Valente e A Paixão de Cristo, não é estranho a controvérsias. Sua carreira foi marcada por momentos de grande sucesso, mas também por episódios polêmicos que o colocaram em conflito com a mídia e figuras poderosas da indústria. Em 2006, ele enfrentou críticas severas após comentários antissemitas durante uma prisão por dirigir embriagado, o que resultou em anos de ostracismo em Hollywood. Mais tarde, em 2011, ele foi condenado por violência doméstica, o que intensificou a percepção negativa em torno de sua figura. Apesar de ter se recuperado parcialmente com o sucesso de Hacksaw Ridge em 2016, que recebeu indicações ao Oscar, Gibson continua a ser uma figura polarizadora.

As recentes acusações contra Oprah surgiram em um contexto onde Gibson parece estar tentando reafirmar sua relevância e expor o que ele chama de “verdades ocultas” sobre a indústria. Segundo o ator, Oprah, com sua influência incomparável, teria conspirado para marginalizá-lo, usando sua posição como magnata da mídia para pressionar estúdios, produtores e outros atores a evitarem trabalhar com ele. Ele alega que essa campanha começou após ele expressar opiniões controversas sobre a indústria e seus supostos esquemas de corrupção, incluindo alegações de tráfico humano e exploração, temas que ele abordou indiretamente ao promover o filme Sound of Freedom em 2023.
Embora Gibson não tenha apresentado provas concretas para sustentar suas acusações, ele apontou para sua exclusão de grandes projetos e a dificuldade em obter financiamento para novos filmes como evidências de uma tentativa deliberada de silenciá-lo. Ele também sugeriu que Oprah, com sua proximidade com outras figuras poderosas, teria orquestrado uma rede de influência para manter certas narrativas sob controle, enquanto afastava vozes dissidentes como a dele. Essas afirmações ecoam teorias que circulam em certos círculos online, mas carecem de validação por fontes confiáveis.
Por outro lado, é importante considerar o contexto dessas acusações. Oprah Winfrey é uma das personalidades mais respeitadas do entretenimento, conhecida por seu trabalho filantrópico e por dar voz a histórias de superação. Ela construiu um império midiático que inclui a OWN (Oprah Winfrey Network), além de parcerias com grandes estúdios e plataformas de streaming. Sua influência é inegável, mas também a torna um alvo fácil para teorias conspiratórias. Até o momento, Oprah não respondeu diretamente às alegações de Gibson, mas fontes próximas a ela sugerem que ela considera as acusações infundadas e sensacionalistas.
A relação entre Gibson e Hollywood é complexa. Apesar de seu talento inegável como diretor e ator, ele enfrentou repetidas acusações de comportamento problemático, incluindo racismo e antissemitismo, que ele nega ou atribui a momentos de fraqueza pessoal. Alguns colegas, como Robert Downey Jr. e Andrew Garfield, defenderam Gibson, argumentando que ele merece uma segunda chance e que fez esforços para se redimir. Outros, como Jason Isaacs, que trabalhou com ele em O Patriota, expressaram desconforto com seu passado e se distanciaram publicamente.
O caso levanta questões mais amplas sobre o poder em Hollywood e como ele é exercido. A indústria cinematográfica é conhecida por suas dinâmicas de exclusão e favoritismo, onde vozes dissidentes muitas vezes enfrentam dificuldades para se manter relevantes. No entanto, as alegações de Gibson também podem ser vistas como parte de uma narrativa maior que ele tem cultivado, especialmente desde sua nomeação como “embaixador especial de Hollywood” por Donald Trump em janeiro de 2025. Essa posição, embora simbólica, reforçou sua imagem como uma figura que desafia o establishment.
Enquanto as acusações de Gibson contra Oprah continuam a gerar manchetes, elas também alimentam especulações e divisões entre o público. Para alguns, ele é um denunciante corajoso; para outros, suas palavras refletem uma tentativa de recuperar relevância em uma indústria que ele próprio ajudou a alienar. Até que evidências concretas sejam apresentadas, o caso permanece como mais um capítulo na tumultuada relação de Gibson com Hollywood, deixando o público dividido entre acreditar em suas palavras ou questionar suas motivações.