Oscar Piastri faz declaração chocante no rádio da equipe enquanto Franco Colapinto recebe punição de 5 segundos por colisão com ele no Grande Prêmio da Áustria de 2025

Durante o vibrante Grande Prêmio da Áustria de 2025, realizado no Red Bull Ring em Spielberg, uma manobra na pista gerou uma polêmica que cativou os fãs de Fórmula 1. Franco Colapinto, o jovem piloto argentino da Alpine, se envolveu em um acidente com o australiano Oscar Piastri, líder do campeonato, da McLaren. O incidente resultou em uma punição de cinco segundos para o sul-americano e uma reação explosiva de Piastri pelo rádio da equipe. Este episódio tenso e emocionante não só marcou a corrida, como também gerou burburinho nas redes sociais, tornando-se um assunto quente para os fãs do automobilismo.

A corrida na Áustria foi um turbilhão desde o início. O companheiro de equipe de Piastri na McLaren, Lando Norris, dominou a corrida do início ao fim, vencendo e reduzindo a vantagem de Piastri no campeonato para apenas 15 pontos. No entanto, foi na volta 55 das 70 programadas que o suspense atingiu o ápice. Colapinto, travando uma batalha acirrada pela 15ª posição com Yuki Tsunoda, da Red Bull, tentou uma ultrapassagem na curva 3. Naquele momento, Piastri, recém-saído dos boxes e perseguindo Norris pela liderança, rapidamente se aproximou dele. Sem aviso de sua equipe e com Tsunoda bloqueando sua visão, Colapinto escapou na curva, voltou para a linha e, sem querer, cortou o australiano, forçando-o a ir para a grama para evitar uma colisão.

A manobra não passou despercebida pelos comissários da FIA, que revisaram o incidente e penalizaram Colapinto com uma punição de cinco segundos, mais um ponto em sua superlicença, elevando seu total para três nos últimos 12 meses. Embora a punição não tenha alterado significativamente seu resultado final, já que ele terminou em 15º, o impacto do incidente repercutiu além da pista. No rádio, um Piastri visivelmente frustrado fez um comentário que se tornou viral: “A Alpine ainda dá um jeito de me irritar depois de todos esses anos, hein?” O comentário sarcástico era uma referência à sua saída tumultuada da academia Alpine em 2022, quando uma disputa contratual levou à sua fatídica transferência para a McLaren.

Colapinto, por sua vez, explicou calmamente sua versão da história após a corrida. Questionado por seu engenheiro, ele admitiu não ter visto Piastri porque estava em seu ponto cego, concentrado em ultrapassar Tsunoda, que o havia rodado na volta 31, incorrendo em uma penalidade de 10 segundos. “Eu estava brigando com Tsunoda e só queria ultrapassá-lo. Não vi Piastri; ele estava no meu ponto cego”, comentou o argentino, que então deixou o australiano passar para evitar maiores problemas. Apesar das desculpas de Tsunoda pela colisão, foi um dia difícil para Colapinto, que teve dificuldades para administrar uma Alpine pouco competitiva.

O incidente não só evidenciou a intensidade da competição na Fórmula 1, mas também as tensões pessoais e profissionais que persistem entre pilotos e equipes. Para Piastri, o episódio serviu como um lembrete de seu passado na Alpine, enquanto para Colapinto, representou um novo desafio em sua primeira temporada com a equipe francesa. A corrida, dominada pelo primeiro segundo lugar da McLaren e pelo terceiro lugar de Charles Leclerc, da Ferrari, também comemorou o oitavo lugar do brasileiro Gabriel Bortoleto, que lhe rendeu seus primeiros pontos na categoria.

Este Grande Prêmio da Áustria deixou uma marca indelével, não apenas pela ação na pista, mas também pelas emoções liberadas no rádio e nas redes sociais, onde os fãs debateram a justiça da penalidade e a reação de Piastri. Com a aproximação do próximo Grande Prêmio da Grã-Bretanha em Silverstone, todos os olhos estarão voltados para Colapinto, que buscará a redenção, e para Piastri, cuja luta pelo campeonato se intensifica. A Fórmula 1 provou mais uma vez que cada curva pode esconder uma história cativante.

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